Os processos erosivos, causados pelos ventos, vulcões, ocupação humana, mineração, poluição, reagentes químicos e ação humana degradam os solos e formam sedimentos no fundo dos rios, comprometendo a sua capacidade de armazenamento de água. Esse fenômeno é chamado de assoreamento e um dos grandes responsáveis por problemas como enchentes e desertificação dos rios.
Apesar de já ser um fenômeno conhecido – com o passar do tempo, foi responsável pela formação de planícies e preenchimento do fundo dos oceanos –, há alguns anos esse processo vem se intensificando. Isso porque, com a ação degradante do homem, há uma mudança ambiental que acelera o assoreamento.
Ao desmatar algumas áreas no entorno de rios, por exemplo, o homem expõe a terra à erosão devido ao declínio da região. Com isso há uma dificuldade de entrada de luz, que dificulta a fotossíntese e impede a renovação do oxigênio.
A emissão de gases poluentes também colabora para a aceleração do processo, já que há uma mudança climática e ambiental – maior incidência de incêndios, maremotos, furacões, entre outros.
Apesar de alterar o curso dos rios, aumentar o nível de terra e provocar danos, o assoreamento não deixa o local estagnado. A água da chuva, nesse caso, é a grande responsável pela continuidade do corrimento das águas, é o chamado ciclo hidrológico.
Como evitar?
Para evitar o assoreamento dos rios é preciso conscientizar a população. O descarte certo e a redução nas emissões de gases e processos químicos são fatores que ajudam a inverter a situação e, consequentemente, melhoram a qualidade de vida da população.
A ação governamental, em conjunto com as organizações de pesquisa e centros de estudos também é de grande valia. Projetos de manutenção dos rios, planos de desassoreamento – processo de retirada de resíduos do fundo dos rios com o uso de máquinas – permitem o aumento da vazão e reduz a quantidade de problemas.
Em locais onde o processo erosivo é muito forte, é preciso tomar cuidados adicionais, como a criação de barragens de contenção, uso de técnicas especiais de cultivos – rotação de culturas.
Dessa forma, evita-se a degradação e escassez de mais um patrimônio e recurso natural: o rio.