A poluição do meio ambiente e o uso impróprio dos recursos naturais levam a população a se engajar, formando grupos de defesa ecológica. O que muitas vezes acontece, é que estes grupos cometem crimes contra propriedades privadas. Este seria um resumo de como os conceitos do ecoterrorismo e da violência ambiental se relacionam.
Violência ambiental
A violência ambiental nada mais é do que a poluição do meio ambiente, a exploração indiscriminada de recursos não renováveis, ou seja, o impacto da humanidade na natureza. Podemos citar como exemplo o desmatamento, quase metade de toda cobertura vegetal do planeta já virou cinza, dos 62,2 milhões de km² de florestas, só restam 38,7 milhões. Outras violências ao meio ambiente seriam o despejo de resíduos sem tratamento, incluindo esgoto e lixo industrial depositados em rios, lagos e oceanos; a poluição do ar, causada pela queima de combustíveis fósseis, geração de energia e atividades fabris; a utilização de recursos não renováveis, como o petróleo e a extinção de espécies que constituem a fauna e a flora.
Ecoterrorismo
O ecoterrorismo é praticado, justamente, como forma de reação à violência ambiental. Organizações defensoras da natureza muitas vezes cometem crimes contra governos ou empresas que por algum tipo de ação, estão prejudicando o meio ambiente. O foco é prejudicar quem está contribuindo para a destruição do meio ambiente. Casos de ecoterrorismo incluem a pichação e interdição de fábricas ou usinas termoelétricas de energia, invasão de propriedade privada, obstrução de vias públicas, entre outros.
Outra definição para o conceito de ecoterrorismo seria a destruição intencional e deliberada de recursos naturais para prejudicar países ou organizações rivais. Este tipo de situação acontece frequentemente em guerras declaradas entre nações. Um exemplo seria a utilização de agentes biológicos para a contaminação de suplementos de água de uma determinada região, disseminando doenças.