A natureza é composta por um constante e complexo processo de trocas. É assim que a vida se mantém, em um fluxo em que cada ser está interligado a outros, formando uma grande cadeia. É justamente esta a importância da cadeia alimentar: através dela os seres obtêm os nutrientes de que necessitam para o seu desenvolvimento e sobrevivência, a partir do consumo alimentar de outros seres.
A cadeia alimentar pode ser enxergada, ainda, como uma expressão das relações de alimentação entre os seres dentro de um mesmo ecossistema. Podemos ver a cadeia alimentar como uma estrutura na qual produtores (como as plantas e algas), consumidores (como os animais) e decompositores (fungos e bactérias) se inter-relacionam, de maneira cíclica, sempre retroalimentando o próprio processo da vida.
Diante da quantidade de seres e das múltiplas relações existentes entre eles e seus alimentos, observamos que existem não apenas cadeias, mas verdadeiras teias alimentares. Com esta consciência é possível compreender a importância da preservação do equilíbrio desse sistema: a extinção ou diminuição drástica de um determinado predador (consumidor) pode significar o aumento exagerado, por exemplo, dos animais que antes serviam como seu alimento. Esses, por sua vez, passarão a consumir em maior quantidade a sua própria fonte alimentar, causando uma quebra no funcionamento harmônico estabelecido através de relações estabelecidas, em alguns casos, há milênios.
Se a cadeia alimentar expressa as relações dentro de um ecossistema, ela também pode ser o indicativo de algum desequilíbrio. Por isso, compreender estas inter-relações é algo tão importante. Compreendendo as rocas alimentares é possível estabelecer e preservar o equilíbrio que caracteriza a natureza.