iStockphoto.com / stephankerkhofs Medidas de proteção são menores do que a ação do homem.

Com as catástrofes naturais, mudanças climáticas, perdas de habitats e outros problemas relacionados ao meio ambiente cada vez mais em evidência, governos de todo o mundo têm buscado alternativas para minimizar os impactos.

No entanto, apesar dos esforços globais, as iniciativas não são suficientes para conter os danos causados pelas ações humanas. Pelo menos é o que revelam estudos realizados por centros de pesquisa famosos.

Recentemente, um estudo publicado na revista Oryx, realizado pela Universidade de British Columbia, descobriu que uma grande parte dos oceanos ainda precisa ser protegida para atingir as metas globais. Atualmente, apenas 4% das águas estão protegidas.

Medidas para proteger os oceanos

Em 2010, representantes de quase 200 países se reuniram em uma conferência em Nagoya, no Japão, para aprovar as Metas de Aichi, criadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) em uma tentativa de conter a perda de biodiversidade marinha e do habitat natural dos animais. Os países se comprometeram a proteger pelo menos 10% do oceano até 2020.

Muito além dos resultados numéricos, é preciso, ainda, garantir que a proteção seja eficaz e que haja uma gestão conectada para assegurar o cumprimento da meta de conservação da biodiversidade.

O que são as zonas protegidas?

São consideradas zonas marinhas protegidas aquelas onde é proibida a extração de recursos vivos – peixes, crustáceos, algas marinhas – e recursos não vivos – petróleo e gás.

Segundo especialistas, com criação de grandes áreas marinhas protegidas nos últimos anos, existe uma enorme chance de que as Metas de Aichi possam ser alcançadas, o que seria uma conquista mundial.