Mudanças climáticas, degradação ambiental, expansão das cidades são algumas causas da extinção dos animais, porém, algumas medidas, adotadas por grupos de cientistas e ambientalistas, podem ajudar no combate à extinção.

Pesquisas coordenadas pelo economista sustentável Murray Rudd, da Universidade de York, na Inglaterra, levantaram uma estratégia que preserva as espécies ameaçadas, porém, pela falta de recursos, nem todas as espécies podem ser atendidas, por isso é necessário fazer uma triagem entre os animais que teriam mais chances de sobreviver. Confira alguns deles:

Elefante-africano (Loxodonta spp)

O elefante-africano vive na África Subsaariana, onde 700 mil desses animais são encontrados. A caça por conta da busca pelo marfim, presente em suas presas, utilizado para fabricação de joias e teclas de piano, fez com que sua população caísse pela metade desde 1960. Em 1989, um tratado internacional foi assinado para a proibição da caça desses animais, o que permitiu um crescimento de 4% ao ano de sua espécie.

Elefante africano
Foto: rosaaquino

Atum Azul (Thunnus thynnus)

O atum azul vive no Atlântico Norte e sua população começou a ser reduzida a partir dos anos 70, por conta da caça. O que têm auxiliado a sobrevivência deste animal é o controle do volume de pescas, o mesmo método usado para salvar o peixe-espada que pertence ao mesmo ecossistema.

Atum azul
Foto: veja

Mico-Leão-Dourado (Leontopithecus rosalia)

O mico-leão-dourado, encontrado na Mata Atlântica na região do Rio de Janeiro, começou a ser extinto por conta da devastação de seu habitat e do tráfico para vendê-lo aos zoológicos. Em 1970, uma parceria entre o Zoológico Nacional de Washington, o IBAMA e o Centro de Primatologia do Rio de Janeiro, possibilitou a criação do Programa de Conservação do Mico-Leão-Dourado, que tem a função de estudar o animal e protegê-lo da extinção. Um dos métodos de proteção é a criação em cativeiro para sua reprodução e programas de educação ambiental que permitem aos animais voltarem ao seu habitat.

Mico-leão-dourado
Foto: anda.jor

Tartaruga Cabeçuda (Caretta caretta)

Encontrada nos litorais no Brasil as tartarugas cabeçudas, espécie de tartaruga marinha, estão na lista mundial de espécies mais ameaçadas. Sua desova é prejudicada, pois ocorrem em regiões afetadas pelas ações do homem. Para a preservação dessas espécies foi criado o Projeto Tartaruga Marinha (TAMAR), o qual conta com a ajuda de especialistas como biólogos e oceanógrafos, para fazer um estudo das espécies de tartaruga e assim, contribuir para a melhora na vida desses animais.

Tartaruga Cabeçuda
Foto: live-zakynthos