Remediar. É o que deve ser feito para impedir qualquer situação-risco e desencadear uma epidemia – em muitos casos, uma endemia. Estamos falando do saneamento básico, que parece algo simples e limitado a uma região, mas se não provido de medidas severas de higiene e tratamento de esgoto, pode levar a contaminação da população por vários motivos: desde o não abastecimento de água potável até a falta de limpeza urbana e o controle de pragas.
Segundo o Instituto Trata Brasil, atualmente Belém e Ananindeua, no estado do Pará, estão entre os municípios que mais sofrem com a falta de saneamento básico, dentre as 100 maiores cidades do país. Ananindeua é considerada a quarta pior cidade, com água tratada para apenas 26,8% da população urbana, enquanto a capital paraense aparece como o sexto pior município, com somente 6,3% da população dispondo de serviço de coleta de esgoto.
Viroses, doenças bacterianas e outras parasitoses estão entre as maiores preocupações da saúde pública e ambiental em locais do país onde o tratamento de esgoto é ineficiente. Santos, no litoral de São Paulo, lidera o ranking da cidade com o melhor saneamento básico do Brasil, se destacando pelo complexo de águas pluviais – conhecido como drenagem urbana -, e a coleta seletiva, contribuindo para com a conservação do meio ambiente.