Países do continente americano, África do Sul e Ásia ficarão mais próximos da tecnologia de monitoramento de florestas realizadas por profissionais brasileiros. Esta proposta faz parte do acordo entre o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e a FAO (órgão de segurança alimentar ligado a ONU) que visa o aprimoramento das técnicas de supervisão de florestas via satélite.
O acordo assinado em abril pelo representante da FAO Brasil, Jorge Bojanic Helbingen, e Leonel Perondi, diretor do INPE, no Centro Regional da Amazônia do INPE, localizado em Belém (PA), possibilita aos técnicos estrangeiros a oportunidade de aprender sobre tecnologias desenvolvidas pelo INPE capazes de calcular as taxas anuais de desmatamento, analisar as alterações da Amazônia brasileira e as estimativas de degradação.
A parceria estabelece seis cursos ao longo de 2014 e 2015 em idioma francês, português e inglês aos técnicos de países como Butão, Nigéria, Tailândia, Miamar, Papua Nova Guiné, Quirquistão e Tajiquistão, Sri Lanka, Gana, África do Sul, Chile, Guiné Equatorial, Uruguai, Argélia, Argentina, Moçambique, São Tomé, Marrocos, Tunísia, Congo, Filipinas e Laos.
Os participantes conhecerão ainda as funcionalidades do Terra Amazon, sistema desenvolvido pelo INPE que auxilia os programas de monitoramento, como por exemplo, os satélites PRODES e o DETER.