Todos os dias notícias sobre o aquecimento global invadem jornais, revistas e sites. Catástrofes naturais, como tsunamis, terremotos e furacões, têm sido cada vez mais comuns e causado a destruição de cidades inteiras.
Algumas localidades já registram, inclusive, o aumento do nível do mar e outras já se encontram ilhadas. Apesar disso, a maior parte da população ainda não se dá conta da gravidade do que está acontecendo em todo o planeta.
Para tentar conscientizar, foram divulgadas algumas imagens sobre a degradação das geleiras, captadas entre o período de 1850 até os dias de hoje. O derretimento, que sempre soubemos que existia, é cada vez mais rápido.
Desde 1997, a U.S. Geological Survey tem trabalhado para registrar fotografias no Glacier National Park em Montana e Alasca. O projeto compara as imagens com outras tiradas no final de 1800 e início de 1900 dos mesmos cenários.
Até agora, 60 imagens de 17 geleiras diferentes foram divulgadas e revelam a destruição que a atividade humana tem causado. Do total, 13 delas mostram o desaparecimento do gelo em boa parte da extensão e algumas estão em apenas um terço de seu tamanho estimado. Das 250 geleiras registradas na época, apenas 26 continuam a existir.
Com as imagens e outras evidências obtidas em estudos realizados em todo o mundo – e em diversas outras geleiras –, a previsão dos cientistas e pesquisadores responsáveis pelo projeto é de que todas as geleiras do parque devem derreter até 2030.
Para ajudar as pessoas a entenderem de uma vez por todas como o aquecimento global e as atividades do dia a dia impactam e contribuem para a mudança da paisagem no Glacier National Park, a National Geographic criou um curta-metragem de três minutos sobre o projeto, com foco no parque em Montana. Assista a seguir.