A China, país fornecedor da maioria dos produtos existentes no mercado mundial, tem se preocupado ultimamente com o impacto dessa produção no meio ambiente. Durante a abertura da reunião anual do parlamento em Pequim, Li Keqiang, premiê do país ,declarou que o governo tomará decisões detalhadas para lidar com a questão que já se tornou um problema social, além de colocar em jogo a estabilidade da economia local.
Em discurso transmitido pela TV estatal, Keqiang assumiu o compromisso aos mais de 3.000 delegados. “Vamos declarar guerra contra a poluição, assim como declaramos guerra contra a pobreza”.
O premiê chinês afirmou que o governo terá como foco inicial a redução de emissões de material particulado no ar, a eliminação e a redução da demanda das indústrias, as maiores fontes de poluição atmosférica.
Para contribuir com o meio ambiente o premiê anunciou a redução da produção de 42 milhões de toneladas de cimento, fechar 50 mil pequenas fornalhas de carvão e cortar a capacidade siderúrgica em um total de 27 milhões de tonelada este ano.
O desafio para o governo chinês será promover reformas no preço da energia e incentivar a produção com fontes não fósseis, como eólica, solar e biomassa. Keqiang prometeu alterar a “forma de consumo da energia”, investindo em energia nuclear e renovável e tecnologia de baixa emissão de carbono.
A poluição do ar é uma questão que tem imperado no país recentemente. Em janeiro de 2014, o ar de Pequim estava com níveis de poluentes 26 vezes acima do moderado, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).