O petróleo é uma substância oleosa e inflamável, composta principalmente de hidrocarbonetos e também nitrogênio, enxofre e oxigênio em quantidades menores. Sua extração pode ser feita em terra firme ou no assoalho oceânico, através de plataformas que bombeiam o óleo para navios ou oleodutos. Neste processo, inúmeros fatores e situações podem acarretar o vazamento do petróleo, causando enormes danos ao meio ambiente.
Todo derramamento de petróleo, independente das proporções, é considerado uma catástrofe ambiental. A substância se propaga rapidamente pelo mar, formando uma mancha negra que contamina a água e compromete a vida de espécies marinhas. A camada superficial formada pelo óleo bloqueia a passagem de luz, impossibilitando o processo de fotossíntese e impedindo a troca de gases entre a água e o ar.
Esse impacto afeta todo o ecossistema marinho. Os peixes, quando entram em contato com a substância, morrem por asfixia. As aves marinhas podem sofrer com a intoxicação ou pela impregnação do petróleo em suas penas, o que impede o voo e a regulagem da temperatura corporal, problema que também afeta os mamíferos marinhos. A ingestão do líquido também provoca a morte de diversas espécies. Além disso, o derramamento de petróleo prejudica comunidades litorâneas que sobrevivem da pesca.
A contenção das manchas de petróleo no mar é bastante difícil, uma vez que as correntes marítimas e de ar atuam na dispersão do óleo pelas águas. Um dos métodos mais utilizados é a aplicação de agentes biológicos fertilizantes, como fósforo e nitrogênio, que promovem o crescimento de micro-organismos que atuam na dissolução do petróleo.