Utilizar a natureza como meio de reafirmar seu domínio sobre as demais espécies, usando da biodiversidade para conseguir condições mais cômodas é natural do ser humano e uma questão cultural em todo o mundo.
No entanto, após tanta degradação ambiental, o planeta entrou em colapso e a vida na Terra vem sendo ameaçada por problemas como o aquecimento global, doenças provenientes da poluição e envenenamento por emissão de resíduos, por exemplo.
Para proporcionar uma vida saudável e assegurar uso sustentável dos recursos naturais a fim de garantir a sustentabilidade do desenvolvimento e a manutenção de um meio ambiente ecologicamente equilibrado, a comunidade internacional iniciou a construção de leis e políticas ambientais destinadas a nortear um modo ideal de conviver com a natureza.
No Brasil, por exemplo, organizou-se um sistema complexo de proteção ao meio ambiente, que envolve os esforços combinados dos três poderes e a disponibilização de instrumentos legais protetores da natureza.
Neste sentido, um dos principais documentos é o Estudo de Impacto Ambiental (EIA), relatório técnico que avalia as consequências ambientais decorrentes de um determinado projeto ou ação.
O documento é tido como uma forma de preservação do interesse público e uma importante ferramenta para o desenvolvimento sustentável. Ele vem para reduzir os impactos que aumentam cada dia mais devido ao aumento de população, poluição, consumo, entre outros.
Além do diagnóstico do nível dos impactos que um determinado projeto poderá causar no ambiente, o documento ainda traz medidas de redução dos problemas.
No Brasil, o EIA está inserido dentro da política nacional do meio ambiente, que define quais são as atividades que estão sujeitas a elaboração do diagnóstico e do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA).
Para que possa ser considerado válido, o estudo deve ser composto pelo preenchimento de alguns requisitos, que variam de acordo com o tipo de negócio e setor da atividade.