Geneticamente modificados, os transgênicos expõem a biodiversidade a sérios riscos, como a perda ou alteração do patrimônio genético das plantas e sementes e o aumento no uso de agrotóxicos.
O modelo completamente insustentável também afeta diretamente os agricultores, tornando-os reféns das empresas que detêm a tecnologia que faz com que as sementes resistam aos produtos químicos e colocando em risco a sua saúde.
Para reverter essa situação, alguns países têm criado políticas mais eficazes contra os transgênicos. No início do ano, a União Europeia aprovou uma lei que autoriza qualquer um de seus países a rejeitarem o cultivo de alimentos transgênicos em seu território.
O motivo para não aceitar a plantação não precisa ser forte ou ter documentos comprobatórios. Basta que sejam alegadas razões socioeconômicas, ambientais ou de espaço.
Outros países também aderiram à lei
A Escócia foi a primeira a requerer o benefício e, agora, a Irlanda do Norte também quer aplicar essa lei e proibir esse modelo de agricultura em seu território. Em geral, No Reino Unido não existem plantações comerciais de transgênicos, apesar de serem importados diversos produtos que os utilizam, como a soja.
Para o governo, não há vantagens no cultivo de alimentos geneticamente modificados. Para a decisão, foram considerados também outros fatores, como a rica biodiversidade encontrada na região e as iniciativas de desenvolvimento sustentável exercidas pelo país.
Inglaterra permite plantação de transgênicos
Na Inglaterra, o Ministério do Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais divulgou por meio de nota que só permitirá a plantação de transgênicos se “uma assessoria de riscos assegurar que é seguro para as pessoas e o meio ambiente”.
Dessa forma, é possível garantir uma aproximação restritiva e cautelosa acerca do cultivo de organismos modificados geneticamente, sem necessariamente proibi-los.