Tartaruga gigante de Galápagos
Tartaruga gigante de Galápagos. Foto: wikipedia

Com a intensificação das ações humanas como a caça predatória, desmatamento, efeito estufa, urbanização e etc., o equilíbrio natural do ecossistema está sendo modificado, e, com isso, alguns animais estão sendo extintos.

Apesar do processo existir há muito tempo, muitas das espécies foram extintas nos últimos tempos. Estima-se que de 40 anos para cá, mais de 784 animais já foram extintos pelo homem no mundo. Os dados ainda revelam que outras 65 só sobrevivem em cativeiro e, portanto, estão ameaçadas. Na lista abaixo você confere as 10 espécies extintas no mundo.

Tartaruga gigante de Galápagos: de nome científico Lonesome George (ou George, o Solitário), a espécie viveu por, aparentemente, um século. Originária da ilha de Pinta, a espécie foi extinta com a morte de Jorge Solitário, uma tartaruga-gigante que tinha idade estimada em 100 anos e era considerada por muitos biólogos a criatura mais rara da Terra.

Rinoceronte-negro-do-oeste: subespécie do rinoceronte-negro, o animal foi oficialmente declarado extinto em 2011. A espécie já estive prestes a desaparecer entre 1970 e 1992. No entanto, alguns esforços foram realizados, na época, a fim de retomar o crescimento da espécie, que chegou a 4.240 em 1993. Os resultados, apesar de positivos, não foram o suficiente para que o animal continuasse vivo. A espécie era alvo de caçadores que buscavam seus chifres, de alto valor no mercado negro.

Poʻouli: a espécie de pássaro é considerada extinta desde 2004, quando pesquisadores não encontraram nenhum representante na natureza nos últimos anos. A espécie que vivia Havaí teve como causa principal da extinção a dificuldade de competir com outras espécies – a aparição de espécies não nativas no ecossistema levou a um desequilíbrio na natureza.

Mariana Mallard: espécie de pato considerada extinta oficialmente em 2004. Teve seu último par visto na natureza ainda em 1979. A extinção foi decorrente da perda de habitat ocasionada pela drenagem de pântanos para a agricultura e pelos danos na natureza trazidos pela Segunda Guerra Mundial.

Golfinho baiji
Golfinho baiji. Foto: zoovirtualbr

Golfinho baiji: a espécie foi declarada extinta em 2006, mas no ano seguinte voltou a ser considerada “funcionalmente extinta”, denominação que se dá à espécie que não consta em registros fósseis de institutos biológicos e que não conta com quantidade de indivíduos capazes de se reproduzir. Isso porque há alguns anos um vídeo apresentou um animal que parecia ser um Baiji, mas o animal nunca mais foi registrado e nem visto.

Íbex-dos-pirenéus: a espécie de cabra encontrada na França e Espanha foi considerada extinta em 2000, devido à caça intensiva ao animal e pela dificuldade de competir com outras espécies da natureza. Em 2009, cientistas criaram um clone para tentar continuar a linhagem. No entanto, ele morreu ainda pequeno por complicações nos pulmões.

Tigre-de-java: subespécie de tigre que vivia em Java, uma ilha da Indonésia, foi extinta, aparentemente, pela perda de habitat ocasionada pela agricultura da região.

Foca Monge do Caribe: a única espécie de foca a habitar o Mar do Caribe foi grande alvo de caçadores. Em 1952, o animal entrou em extinção.

Tigre Cáspio: o tigre se distinguia dos demais por ser a subespécie mais ocidental e por apresentar pelos mais compridos. Podia ser encontrado na Turquia, Iraque, China, montes Cáucaso, Irã, Afeganistão, antiga Ásia Central soviética e Mongólia. O animal, no entanto, não visto desde a década de 50, está na lista de espécies extintas. O desaparecimento foi reflexo do extermínio dos animais, caça e desflorestamento da região em que vivia.

Pica-pau-bico-de-marfim
Pica-pau-bico-de-marfim. Foto: dailyhungama

Pica-pau-bico-de-marfim: nativo da América do Norte, o último Pica-pau-bico-de-marfim foi visto na natureza em 1940, quando houve o desflorestamento de grandes áreas do sudeste norte-americano. Apesar de algumas pistas de que essa espécie ainda esteja viva, a ave permanece oficialmente extinta.

O dinamismo da natureza, as constantes mudanças e ações do homem fazem com que a lista de animais extintos no mundo cresça a todo instante.