Cerca de 1/3 do nosso planeta é coberto por florestas, que abrigam flora e fauna de uma biodiversidade inestimável. Porém, grande parte dessas florestas está em extinção. O desmatamento está destruindo o pulmão do mundo, tão importante para a sobrevivência humana. Além de ajudarem a filtrar a poluição e produzir oxigênio, as florestas são fundamentais para diversas comunidades que sobrevivem do alimento que ali encontram.
Muitas florestas estão sendo destruídas para construção de indústrias ou para dar lugar a pastagens de criação de gados, mineração e plantações, além de expansão de áreas urbanas. Mas muitos se esquecem de que o planeta precisa das florestas para sobreviver. Elas também são essenciais para fornecimento de água, visto que a maioria da água doce do mundo vem das regiões de florestas. De acordo com cientistas, existem duas formas de preservar água e garanti-la para o futuro das espécies: a dessalinização e a proteção das florestas.
Este ano foi disponibilizada uma lista com as 10 maiores florestas do mundo que estão ameaçadas. Dentre elas, florestas do sudeste asiático, na Nova Zelândia, na região costeira da África Oriental, na ilha de Madagascar e nas montanhas do centro-sul da China. E, como não poderia ficar de fora, o Brasil, com a Mata Atlântica, com cerca de 20 mil espécies de plantas. Todas as florestas possuem hoje apenas 8% de sua cobertura original.
As florestas em extinção já ocuparam aproximadamente 46% da terra e hoje 5,2 milhões de hectares são devastados por ano. Um grande exemplo de que o desaparecimento das florestas é possível é lembrar que o Deserto do Saara já foi uma floresta. As mudanças climáticas foram as responsáveis por esta extinção e continua sendo uma ameaça para nossas florestas.
De acordo com a ONG WWF (World Wide Fund for Nature), algumas ações dos humanos poderiam evitar essa devastação acelerada. As principais causas das ameaças são a expansão da agricultura e pecuária que ocupam grande parte dos locais onde estão as árvores; construção de indústrias e corte de árvores para fabricações; e o crescimento da população, que consequentemente aumenta o consumo.