Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos confirmou, na última semana, que o mês passado foi o agosto mais quente de que se tem registro. Assim, 2014 pode se tornar o ano mais quente desde 1880 de acordo com os dados adquiridos com base na média mundial de temperaturas sobre as superfícies de continentes e oceanos. O que pode parecer uma boa notícia para quem gosta de calor, na realidade é um sinal de alerta para o meio ambiente. Em números absolutos, a temperatura mundial de agosto deste ano foi de 16,75°C. Um número 0,75°C maior que a média do século XX, que é de 15,6°C. Foi a maior diferença da média de qualquer mês registrado. A documentação das temperaturas começou a ser feita em 1880. O primeiro semestre de 2014 teve a maior média já registrada: 14,68°C, sendo que a média do século passado é de 14°C. Se este desvio da média permanecer no restante do ano, vamos superar 2010 como o ano mais quente registrado até agora. Uma das explicações para aumento da temperatura é os oceanos foram muito mais quentes que sua média do mês de julho. Em terra, as temperaturas nos Estados Unidos se mantiveram dentro da média, mas partes de Europa, Ásia Central e Austrália estiveram entre a média e um pouco mais frio. Após o ano mais quente já registrado, em 2010, 2013 já havia sido um dos mais quentes no mundo desde 1880. A temperatura média foi de 14,52°C, ou seja, 0,62 grau a mais que a média do século XX. A meta da Organização das Nações Unidas é limitar o aquecimento global a dois graus centígrados acima dos níveis pré-industriais. Porém, segundo os cientistas, se as tendências se mantiverem, devemos chegar ao fim do século XXI com as temperaturas elevadas a mais que o dobro do previsto.