No dia 30 de junho a sequência da animação da Pixar e da Disney, “Procurando Dory”, será lançada nos cinemas do Brasil. A história do filme trará a mesma mensagem do primeiro, “Procurando Nemo”, lançado em 2003, mas, mesmo assim, desperta novamente a preocupação de ativistas.
Isso porque o objetivo do “Procurando Nemo” era conscientizar as pessoas sobre a conservação, sobre os riscos de tirar os peixes de seus habitats naturais e também sobre a poluição das águas. Porém, assim que foi lançado, pesquisadores australianos apontaram o aumento de 40% nas vendas do peixe-palhaço (Nemo) e cirurgião-pateta (dory), sendo que mais de 1 milhão deles foram capturados para venda.
Após a descoberta desses dados, os pesquisadores das universidades de Queensland e Flindres, na Austrália, criaram uma organização para estudar e proteger essas duas espécies de peixes, chamada de Saving Nemo Conservation Fund. A iniciativa também tem os objetivos de melhorar a forma de reprodução em cativeiro e mostrar para as pessoas a importância de não comprar peixes coletados do mar.
Pescadores usam cianureto paca captura dos peixes
A pesca desses animais é feita de forma ilegal: os pescadores utilizam cianureto para que eles fiquem atordoados e sejam capturados facilmente.
Em entrevista ao G1, Craig Downs, do laboratório Ambiental Haereticus da Virgínia, “Todos os peixes como ‘Dory’, ou ‘Nemo’, que eu comprei têm – salvo um – altos níveis de resíduos de veneno” e acrescentou que eles “não sobreviveram mais de nove dias depois da compra”.
Agora, após 13 anos, essa preocupação retorna e ativistas ambientais da Saving Nemo Conservation Fund já estão apelando para que as pessoas não repitam essa ação prejudicial à vida marinha. Mesmo não estando ameaçados de extinção, peixes como a Dory são bem sensíveis a doenças quando estão em aquários, se comparados às outras espécies.
Por isso é bem importante que todos entendam a verdadeira mensagem que o filme quer transmitir e se conscientizem sobre a conservação desses animais em seus habitats.
