O estudo da Universidade de Pittsburgh, na Pensilvânia, nos Estados Unidos, foi realizado com base na população e com controle de caso de famílias que vivem no sudoeste da Pensilvânia. O estudo incluiu crianças com e sem autismo e sugere a ligação entre poluição por partículas finas e o autismo (ASD).
A equipe, após a pesquisa, conseguiu estimar categorias de poluição do ar e suas correspondentes chances acarretar o transtorno. O estudo também levou em conta os locais em que as mães das crianças viviam antes, durante e após a gravidez.
Os estudiosos salientaram, no entanto, que os resultados demonstram uma associação, mas não provam a causalidade. Grant Oliphant, presidente da organização filantrópica Heinz Endowments e financiador do projeto de pesquisa, afirma que existem cada vez mais evidências de que a qualidade ruim do ar de Pittsburgh aumenta os problemas de saúde de seus cidadãos, principalmente, das crianças.
Outros estudos, dessa vez de Harvard, já demonstraram que mulheres grávidas expostas à fumaça expelida por carros e chaminés, dobram suas chances de darem à luz a crianças com autismo.
Essa nova pesquisa vem dar um fortalecimento ainda maior às teorias e amplia o conhecimento apontando que as mulheres em seus terceiros trimestres de gestação parecem estar mais vulneráveis à doença quando respiram níveis elevados de partículas transportadas pelo ar emitidas por usinas de energia, incêndios e automóveis.
Os resultados desse trabalho foram publicados pela versão on-line da revista “Environmental Health Perspectives”.