De acordo com informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram registrados 115 mil pontos de calor durante 2013, isto é, números que representam queda de 40% em relação a 2012, período que marcou 194 mil focos de incêndio. Com este desempenho, o ano passado apresentou o menor índice de ocorrências desde 2000, devido à fiscalização intensiva no combate a atividades ilegais e a boa frequência de chuvas.
Com a economia favorável à sustentabilidade, apoiando a produção de baixo impacto ambiental, como o projeto da moratória de soja, que evita o comércio de matérias-primas provenientes de zonas desmatadas, foi possível conter as queimas em territórios verdes, porém, conforme o Inpe, um em cada cinco municípios brasileiros possui alguma área em situação crítica. Sendo assim, a entidade aponta que muitos desses eventos nocivos à natureza são originados pelas ações do homem, exemplo disso é a rotineira de utilização de fogo na prática de limpeza de terrenos para agricultura.
No estudo conduzido pela entidade, em 2013, o Pará foi o estado mais atingido por focos de incêndio, com 20.542, seguido por Mato Grosso (17.823) e Maranhão (16.191). Enquanto Minas Gerais (5.382) e Amazonas (5.118) demonstraram cenário preocupante, São Paulo (2.055), Paraná (1.905), Santa Catarina (1.046), Rio Grande do Sul (944) e Rio de Janeiro (405) contabilizaram números diminutos.
Apesar disso, as projeções para 2014 indicam que o ano será favorável à proliferação de focos de incêndio por causa da falta de chuva e das fortes ondas de calor, fatores que têm afetado diversas regiões do Brasil.