cerveja
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A cerveja é considerada a terceira bebida mais consumida no mundo, a primeira entre as alcoólicas, perdendo apenas para a água e o café.

Mas, um estudo publicado na revista Nature Plants indicou que os fenômenos climáticos contemporâneos podem acabar com todo o estoque global de cerveja.

Segundo publicação no Nature Plantes, as secas e ondas de calor que estão sendo agravadas pelo aquecimento global provocado por ações do homem, devem levar a queda no rendimento e qualidade das colheitas de cevada, principal ingrediente para a colheita da bebida.

Não existe um número certo, mas a perda de produtividade pode chegar até 17%, o que poderá acarretar no aumento do preço da cerveja, chegando a dobrar o valor ou até mesmo triplicar.

De acordo com o estudo desenvolvido por cientistas da Universidade da Califórnia, da Universidade Chinesa de Pequim, da Academia Chinesa de Ciências Agrícolas, do Centro Internacional Mexicano para Melhorias do Milho e Trigo e da Universidade de East Anglia, o impacto futuro que pode causar tal fenômeno ainda não é o mais preocupante da mudança climática, extremos climáticos relacionados a isso podem ameaçar a acessibilidade econômica da cerveja.

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A primeira consequência na queda de produção será um imenso aumento dos preços da bebida, segundo os modelos matemáticos do estudo. A pesquisa avaliou a situação de 34 regiões produtoras de cevada, antes e até mesmo depois de 2050.

A conclusão da pesquisa foi dada através das informações das mudanças climáticas, das safras de cevada, do comércio internacional e das condições socioeconômicas. Segundo o economista Dabo Guan, professor de economia das mudanças climáticas da Universidade de East Anglia, com todos os dados é possível estimar o impacto que o cenário da cerveja terá.

O cenário afetará todas as culturas, mas calma, talvez não seja o fim! Nathan Muller, professor do Departamento de Ciências da Terra da Universidade da Califórnia, ensaia uma solução para que não falte cerveja na mesa dos consumidores. A ideia é diminuir as emissões de gases de efeito estufa e limitar a magnitude geral das mudanças climáticas.