O desmatamento é um processo que ocorre no mundo todo, resultado do crescimento das atividades produtivas e econômicas e, principalmente, pelo aumento da densidade demográfica em escala mundial, pois isso coloca em risco as regiões compostas por florestas.
A exploração que naturalmente propicia devastação através das atividades humanas já disseminou em cerda de 300 anos mais de 50% de toda área de vegetação natural em todo mundo. A atividade de extrativismo vegetal é extremamente importante em vários países como o Brasil, com predomínio de florestas tropicais, mas essa extração coloca em riscos diversos tipos de vegetações distribuídas em todo país.
Um grande fator que muito influenciou o desmatamento no Brasil foi a urbanização, as mais importantes metrópoles sofreram um surto urbano, o que levou a construção de muitos edifícios, polos industriais, rodovias e propriedades privadas voltadas ao comércio, fazendo com que diminuíssem as áreas verdes, gerando consequentemente o crescimento populacional. Sabe-se que o crescimento populacional e o desenvolvimento das indústrias demandam áreas amplas nas cidades e arredores, onde áreas enormes de matas são derrubadas para a construção de condomínios residenciais e polos industriais.
Rodovias também seguem neste sentido, cruzando os quatro cantos do país, provocando a derrubada de grandes faixas de florestas. Este problema não acontece só no Brasil, devastando áreas verdes importantes, muitas vezes por descuido, desleixo ou simplesmente interesses econômicos. Atualmente, a destruição ocorre em passos largos, podendo ser medida, anualmente são devastadas cerca de 170.00 km² de área verde.
O desmatamento tem causado efeitos negativos nas florestas, as consequências da retirada da cobertura original são principalmente perda de biodiversidade, degradação do solo e o aumento da incidência de processo de desertificação, erosões, mudanças climáticas e na hidrografia.
A Mata Atlântica perdeu aproximadamente 93% da sua cobertura vegetal, restando apenas 7%. Do território brasileiro, 15% era ocupado pela Mata Atlântica. Hoje ela é considerada a quinta área mais ameaçada do planeta. A Amazônia também tem sido alvo de madeireiros, que extraem madeiras nobres como o cedro. As áreas devastadas geralmente destinam-se a pastagens e plantações de soja, ou mesmo retirada de madeira ilegal. Como maior floresta tropical do mundo, a Amazônia abrange um bioma rico, sendo um espaço vital para a manutenção do equilíbrio ecológico e controle do aquecimento global, possui ainda, uma grande variedade de espécies de plantas e animais silvestres.
Outro sério problema que também causa a destruição do verde são as queimadas e os incêndios florestais, no qual muitos ocorrem por motivos econômicos. Muitos fazendeiros proibidos de queimar matas protegidas por lei causam os incêndios para poderem ampliar as áreas para a criação de gado ou para o cultivo. Muitas vezes ocorrem os incêndios nas beiras das rodovias, os bombeiros afirmam que por irresponsabilidade de motoristas que jogam as pontas de cigarros nas beiras das estradas.
Pode ser deplorável que as florestas tenham de ser destruídas para ceder lugar ao crescimento e à expansão, tão necessários aos países em desenvolvimento. Mas, infelizmente, florestas destruídas não significam terras adequadas para atividades agrícolas e pecuárias. Se a terra não for bem manejada, ela pode se tornar infértil rapidamente. Muitas vezes, pela falta de informação do agricultor isso acaba acontecendo e a terra é abandonada. As matas e florestas são de extrema importância para o equilíbrio ecológico do planeta Terra e para o bom funcionamento climático. Espera-se que, no início deste novo século, o homem tome consciência destes problemas e comece a perceber que antes do dinheiro está a vida de nosso planeta e o futuro das gerações futuras.