Hoje no Brasil somente 60% de todo o lixo infectante é descartado corretamente e com o tratamento adequado para evitar a contaminação de pessoas e do meio ambiente. Hospitais, clínicas e consultórios médicos ainda possuem muita dificuldade para se adequarem às normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e também pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).
É preciso seguir rigorosos padrões de qualidade e segurança para que o descarte de resíduos infectantes seja realizado com eficácia, ou seja, seguindo todos os procedimentos indicados pelos órgãos citados. Entre as medidas mais simples e que podem fazer grande diferença no dia a dia está a separação do lixo considerado infectante em sacos plásticos com a identificação indelével. Além disso, também deve contar com o símbolo universal de lixo infectante. Confira na sequência outras normas para descarte de lixo infectante.
Como descartar lixo infectante
– Além da identificação de sacos plásticos, os mesmos não podem contar com mais de 2/3 sua capacidade preenchida. A medida é necessária para evitar que os mesmos rasguem ou até transbordem;
– No caso de clínicas veterinárias, as carcaças de animais devem ser descartadas separadamente de outros resíduos infectantes. Também é preciso congelar por até 24 horas o corpo do animal antes do descarte;
– Importante: nunca coloque sacos plásticos com resíduos infectantes em contato com o chão;
– O lixo infectante deve ser imediatamente descartado, ou seja, não pode permanecer no ambiente e muito menos em escadas, elevadores ou corredores por onde as pessoas circulam;
– Somente profissionais de limpeza e com treinamento adequado poderão realizar a coleta e descarte de lixo infectante em hospitais, clínicas e consultórios. A tarefa realizada por quem não possui experiência e o conhecimento necessário pode provocar acidentes e até mesmo contaminação.
Importância ecológica do descarte correto de lixo infectante
Já falamos sobre a importância de evitar a contaminação de pessoas que acidentalmente possam entrar em contato com o lixo infectante, porém, existe também o valor ecológico de evitar que resíduos hospitalares sejam descartados incorretamente no meio ambiente. O que acontece é que em muitos casos este lixo infectante contém substâncias tóxicas altamente poluidoras e que podem afetar diretamente um ecossistema.