Recebem o nome de águas superficiais aquelas águas que, ao se acumularem na superfície, são escoadas formando rios, riachos, lagos, lagoas, pântanos e etc. Ao não penetrarem no solo, as águas superficiais acabam formam as principais fontes de abastecimento de água potável do planeta. Além das superficiais, existem também as águas subterrâneas, que penetram no solo e formam os lençóis freáticos e as águas continentais, que se encontram em estado sólido formando os continentes Ártico e Antártico. Aproximadamente 97% de toda a água do planeta é salgada, e formam os mares e oceanos.
Embora tenham toda esta importância para a vida no planeta, as águas superficiais representam apenas 0,14% de toda a água existente na Terra. A partir desta consciência é possível compreendermos ainda melhor a necessidade dos cuidados para que os recursos hídricos sejam devidamente preservados.
Uma das principais características das águas superficiais é o seu constante processo de movimento e troca com outras áreas e reservatórios superficiais. Esta troca permite o trânsito de nutrientes, favorecendo a formação de uma enorme quantidade de ecossistemas. As águas superficiais são fundamentais para que o equilíbrio ambiental da fauna e flora.
Todas estas manifestações de vida também acabam por levar uma série de resíduos para estas águas. Desde galhos de árvores mortas até animais em decomposição, passando ainda por folhas, frutos e dejetos de seres que habitam seu interior e suas margens, mesmo as águas superficiais de áreas mais remotas e preservadas muitas vezes contam com colorações e odores diferenciados. É justamente por conta de todas essas trocas com o meio ambiente que é indicado que as águas superficiais, por mais limpas que aparentem ser, contem com tratamento adequado antes de serem consumidas por seres humanos.