Quando ouvimos falar de pinguins, a primeira coisa que vem a nossa cabeça são aquelas pequenas criaturas que andam estranhamente e parecem que estão vestindo um smoking, certo? Mas para toda regra há uma exceção. Durante uma expedição à Antártida, em 2012, pesquisadores da National Geographic encontraram um exemplar de pinguim loiro.
Muito raros na natureza, alguns acharam que o animal fosse albino, porém, o naturalista David Stephens, que fazia parte do grupo e fotografou o animal nas Ilhas Shetland do Sul, esclareceu que o pinguim tem isabelinismo. Esta é uma mutação genética que dilui a pigmentação nas penas dos pinguins e as deixam loiras.
O nome da condição é uma homenagem à cor Isabella, uma cor cinzento-amarelada muito usada pelos ingleses até o século XIX.
Mas a mesma coisa que destaca os pinguins loiros da muitidão, também é responsável por seus problemas. Por serem raros e terem uma aparência diferente, essas aves sofrem um tipo de bullying de seus similares que estranham sua presença, levando bicadas constantemente.
Outro problema é mais sério ainda. As penas pretas nas costas não existem por acaso: elas ajudam essas aves a se camuflarem de predadores e presas quando estão dentro da água. Assim, os pinguins que nasceram com o isabelinismo ficam mais vulneráveis na natureza.