Os incêndios florestais são responsáveis por deixar um grande rastro de destruição por onde passam, mas você sabe o que, de fato, são considerados incêndios florestais, queimadas e focos de calor?
O foco de calor é o registro de calor detectado na superfície do solo por sensores a bordo de satélites de monitoramento. A informação sobre focos de calor é disponibilizada diariamente pelo INPE e utilizada pelo Prevfogo em sua rotina de monitoramento.
A queimada é um procedimento de manejo agropastoril, no qual se emprega o fogo para limpeza de área para cultivo ou para queima de restos de produção. Já o incêndio florestal é a ocorrência de fogo fora de controle em qualquer tipo de vegetação, muitas vezes é ocasionado por queimadas que não foram devidamente autorizadas e monitoradas. Esses incêndios podem ser causados tanto pela ação do homem, quanto por ações da natureza.
O fato é que, tanto as queimadas controladas, quanto os incêndios florestais causam a destruição da vida animal e vegetal da região, além de tornar o solo pobre, impossibilitando novos plantios. Pode causar ferimentos nos animais do local e das regiões próximas, destruir estradas, pontes, postos de vigilância, armazéns e etc., além de provocar alterações drásticas do ecossistema, afetar na reprodução e contribuir com difusão de pragas e doenças.
A grande maioria das causas desses incêndios é de origem humana, que se fortalecem ainda mais em períodos de seca e falta de chuva, assim, até as queimadas controladas – aquelas autorizadas pelo SISNAMA (Sistema Nacional do Meio Ambiente) – devem ter uma atenção redobrada a fim de que o fogo não se alastre.
Pontas de cigarro atiradas na beira das estradas, fogueiras mal apagadas, ou mesmo incêndios criminosos provocados intencionalmente, queima de lixos, lançamento de foguetes e linhas elétricas com mau funcionamento são as causas mais comuns.
É preciso tomar muito cuidado com essas ações. Viajantes não devem jogar pontas de cigarro pela janela de seus carros em hipótese alguma. Existem recipientes dentro do carro para eles serem guardados e depois jogados na cesta de lixo.
Seguem alguns exemplos de técnicas consideradas alternativas ao uso do fogo: adubação verde, agricultura orgânica, apicultura, artesanato e reciclagem, compostagem, consorciação de culturas, ecoturismo, pastagem ecológica, pastejo misto, plantio direto, reflorestamento social, rotação de culturas, silagem, sistemas agroflorestais (SAF), ureia pecuária.
Além disso, existem sistemas de produção sustentáveis que mantêm a capacidade produtiva dos solos sem afetar negativamente a biodiversidade, a dinâmica dos ecossistemas, a qualidade do ar e o patrimônio público e privado, beneficiando a sociedade como um todo.