A poluição e a ação indiscriminada do homem na natureza não provoca apenas o desaparecimento de animais silvestres, mas também a extinção da vegetação, como as flores, que fazem parte da estrutura das plantas e árvores, e são responsáveis pela sua reprodução.
Confira agora cinco espécies de flores em extinção em terras brasileiras:
Gravatá, Bromélia ou Monjola – Espécie Aechmea blumenavii Reitz. É encontrada na região do estado da Santa Catarina. Sua flor é caracterizada pelo vermelho forte e centro branco. Ela atrai polinizadores, especialmente os beija-flores. Está em extinção por ser uma flor muito utilizada em projetos paisagísticos, comuns em jardins e praças. Além disso, a devastação do meio ambiente prejudica a sua reprodução, que depende de agentes polinizadores (que levam o pólen, responsável pela reprodução, de uma flor para outra).
Pau-Brasil – Espécie Caesalpina echinata Lam. Foi a grande responsável pelo nome do nosso país e encontra-se em perigo atualmente. Sua flor possui a cor amarela da nossa bandeira e esta espécie é encontrada nos estados do Rio de Janeiro, Bahia, Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Norte. A maior causa da sua extinção é a extração indiscriminada.
Jacarandá Paulista – Espécie Machaerium villosum. Produz flores roxas e é encontrada em Minas Gerais, São Paulo e Paraná. O tronco dessa planta é muito utilizado na fabricação de móveis sendo, então, um dos motivos para a diminuição da sua população.
Catléia – Espécie Cattleya dormaniana. Produz flores rosas que duram três semanas e podem ser encontradas na região da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro. A devastação do meio ambiente a sua volta prejudica a sua reprodução, pois depende de agentes polinizadores.
Jaborandi – Espécie Pilocarpus microphyllus. É muito utilizada em cosméticos e produz pequenas flores, umas próximas das outras com tons roxos. Também é considerada uma planta medicinal, pois pode ser usada para tratamento de amenorreia, artrite, bronquite, calvície, caxumba, degeneração macular, difteria, doença de meniere, dor de dente, edema, febre, glaucoma, gripe, pleurisia, pneumonia e reumatismo. O jaborandi age como anti-inflamatório, antirreumático, diaforético, diurético, emoliente, expectorante, febrífugo, hipoglicêmico e vasodilatador. Pode ser encontrado em diversos estados da região nordeste do Brasil e enfrenta extinção por ser uma flor muito extraída e devido à devastação do meio ambiente à sua volta.