Quando um prédio é construído em terreno seco, sobretudo com níveis de subsolo, é preciso rebaixar o lençol freático para fazer a fundação do edifício. Os efeitos dessa prática dependem do tipo de intensidade e da boa execução da obra. Entretanto, ela normalmente provoca movimentações no solo, recalques por adensamento da massa e acréscimo da pressão entre as partículas deste terreno, dentre outros problemas.
Bombas potentes retiram a água do subsolo fazendo com que o nível d’água fique mais baixo em toda a região. O rebaixamento do lençol freático pode afetar as edificações vizinhas, sobretudo as que estiverem com fundações inadequadas ou em solos granulares fofos. Um dos riscos iminentes é o desmoronamento.
O resultado disso é um terreno mais seco, que afeta diretamente a vegetação, levando à morte precoce de árvores, plantas e flores. Outro problema muito conhecido em cidades urbanas é quando o pavimento das ruas cede, abrindo enormes crateras.
Se a fundição do prédio não foi bem feita, podem surgir, também, problemas internos, como trincas nas paredes, inclinação do prédio, destacamento de azulejos e pisos, trincas em vidros de janela e portas emperradas. Para evitar esses e outros danos, é preciso contratar uma prestadora de serviços que cumpra à risca as exigências de segurança para a realização do procedimento.
Sistemas de rebaixamento
O bombeamento direto ou o esgotamento de vala consiste na coleta de água em valetas, no fundo da escavação, que são ligadas a um ou vários poços, estrategicamente posicionados. Lá, a água é acumulada e quando chega a um determinado volume é recalcada para fora do local.
Já o sistema de rebaixamento com ponteiras filtrantes é normalmente utilizado em grandes áreas com profundidades médias de aproximadamente 5 metros. Com o auxílio de um equipamento com bomba de vácuo, a água é retirada do solo, fazendo com que a pressão atmosférica auxilie no recalque e no bombeamento da água.