A intensificação das atividades agropecuárias, de mineração e extração de recursos naturais têm provocado a degradação dos ecossistemas e da biodiversidade. Além destes impactos ambientais, o problema também traz consequências econômicas e sociais, o que levou à criação de estratégias de conservação e recuperação ambiental, aplicadas nas áreas afetadas pela exploração exaustiva dos recursos.
Independente da atividade desenvolvida, consideram-se como degradadas áreas que apresentam uma das seguintes características: erosão, ausência de cobertura vegetal, superfície espelhada, presença de lixo, camada de solo fértil removida, entre outros. Identificadas as necessidades específicas para a recuperação de cada local, são aplicadas técnicas – incluindo correções físicas e químicas – que proporcionam o restabelecimento e a recomposição da vegetação original.
São três as técnicas mais utilizadas no processo de recuperação ambiental: a regeneração natural, em que não é feito nenhum tipo de intervenção, deixando a área livre para que se desenvolva naturalmente; o plantio por sementes e o plantio de mudas, essa última com alto nível de sucesso, sendo a mais utilizada.
Em propriedades privadas, a conservação de áreas com vegetação natural é uma exigência estabelecida pelo Código Florestal, através da criação das chamadas “reservas legais”. Estes locais – com extensão equivalente a 20% da área total – devem ser preservados e explorados apenas com manejo sustentável. Apesar da importância ambiental desta determinação, criada em 1965, ela ainda hoje é motivo de discussão entre proprietários, governo e ambientalistas.
Além da aplicação de técnicas que beneficiam a recuperação do meio ambiente, a conservação de áreas naturais também exige a imposição de limites à ação humana. As implicações e limitações às atividades desenvolvidas em cada região são necessárias para evitar um novo desgaste ou esgotamento dos recursos.