Poluição do ar, do solo e da água, com certeza você já ouviu falar sobre isso, mas e sobre a poluição luminosa? Ela é gerada pela luz excessiva, irregular ou mal direcionada. Apesar de ser pouco divulgada pelos meios de comunicação, ela é responsável por provocar efeitos nocivos à saúde e interferir no ecossistema.
A poluição luminosa é silenciosa, já que seus efeitos muitas vezes não são percebidos. Ela pode ser definida como uma luz mal direcionada, uma vez que é focada erradamente para o céu (originando o brilho acima das cidades), ao invés de cumprir seu objetivo que é iluminar a cidade, ou seja, desperdiçando luz e não cumprindo o seu papel principal.
Outro resultado negativo da poluição luminosa é que ela atrapalha a visão do céu, prejudicando o trabalho de astrônomos ou até mesmo de observadores amadores, que não conseguem visualizar estrelas e planetas.
Podemos citar como exemplo a iluminação pública, dos outdoors, estabelecimentos que utilizam luz excessiva na fachada, além de quadras e campos de futebol, onde as lâmpadas são apontadas para o alto. Esses locais não são iluminados de forma adequada, desperdiçando até 50% da luz gerada, provocando a chamada poluição luminosa.
Além disso, a luz pode interferir em residências e locais de trabalho, podendo causar danos à saúde, como problemas com o sono e estresse. Os animais também são afetados em ciclos migratórios, alimentares e reprodutivos. A luz pode deixar as aves desorientadas, desequilibra a fotossíntese das plantas, além de outros problemas que afetam o ecossistema.
Para a iluminação ser eficiente, ela deveria vir do topo e ser direcionada apenas para baixo, iluminando as pessoas, as ruas e os carros. Porém a luz é projetada para cima, acarretando nos problemas que foram citados.