Parece impossível imaginar poder ver um pôr do sol verde, não é mesmo? Mas, por incrível que pareça, o brilho verde que parece inexistente é um raro fenômeno óptico, que geralmente ocorre ao nascer ou pôr do sol, e até mesmo, raramente, na Lua Cheia.
Sua cor fica visível por um curto período de tempo acima do sol ou da lua, ou próximo deles, e é facilmente visto em fotografias, sendo observados de qualquer altitude. Porém, são mais vistos em horizontes desobstruídos, como sobre o oceano. Mas claro, é possível vê-lo sobre montanhas e nuvens.
Para algumas culturas, ver a luz verde é um sinal de boa sorte, em contrapartida, outras consideram este ano como um presságio de má sorte. Será?
Como ele surgiu?
Seu aparecimento fenomenal se baseia na refração da luz na atmosfera. A luz se move mais lentamente no baixo horizonte, devido à densidade do ar, de forma que a luz solar segue caminhos ligeiramente curvos, na mesma direção que a curvatura da Terra.
As maiores frequências de luzes azuis e verdes se curvam mais que os menores, que são as laranjas e vermelhas, de modo que os raios verdes se tornam mais visíveis na superfície solar, diferente dos tons quentes que se obstruem.
Os brilhos verdes são reforçados pela inversão atmosférica, no qual aumenta a densidade gradiente, por consequência, a refração luminosa.
É possível também ver um brilho azul, mas ele é mais disperso na linha de visão humana, aparecendo apenas o verde.
Se houver uma leve ampliação, é possível ver os brilhos verdes na borda superior do disco solar em tardes de céu limpo, mas seus diferentes tipos aparecem em diferentes tempos. O tempo de vê-los dura de 1 a 2 segundos, mas em casos excepcionais, duram até 15 segundos.
Incrível, não é mesmo? Já estamos querendo ver esse fenômeno, e você?