A cor branca, sua cara amigável e seu tamanho despertam a atenção para o urso polar, inclusive eles já foram usados até como garoto-propaganda de uma marca de refrigerantes. Habitantes das terras geladas do Ártico, o urso polar sobrevive a uma temperatura que varia de -37°C a -45°C, graças a duas camadas de pele e uma cama de gordura de 11,5 cm de espessura que fazem o isolamento térmico de seu corpo.
Apesar de seu tamanho grande, o urso polar pode caminhar cerca de 30 quilômetros por dia e por vários dias seguidos. O animal é encontrado apenas em cinco países: Estados Unidos, Canadá, Rússia, Noruega e Groenlândia. Uma diferença entre o urso polar e os demais ursos é que estes não hibernam. Já a caça por comida é feita tanto pelo macho quanto pela fêmea, que preferem se alimentar de focas.
Entretanto, o urso polar corre sério risco de desaparecer da natureza. O efeito estufa, fenômeno natural que equilibra a temperatura da Terra, está em constante desequilíbrio. Tal fato acarreta no avanço do aquecimento global, principal responsável pelo risco de extinção desse animal. Afinal, o aquecimento global contribui para o derretimento das geleiras e a diminuição do espaço para que eles se locomovam e, consequentemente, a oferta de comida também decai.
Por conta disso, a Rússia e o Canadá classificaram o animal como uma espécie vulnerável. Em 2008, os Estados Unidos classificaram o urso polar do Alasca como uma espécie ameaçada de extinção e, por isso, requer proteção especial. O anúncio foi feito um dia após que a Justiça americana estabeleceu um prazo para que o governo incluísse o mamífero no programa de proteção aos animais do país.
Para lembrar a importância da luta de sobrevivência da espécie, a ong WWF (World Wildlife Fund, no português “Fundo Mundial para a Natureza”) declarou 2013 como o “Ano Internacional do Urso Polar”, data que marca o 40º aniversário do acordo para a prevenção da espécie, firmada entre os cinco países que possuem populações de ursos polares.
O território canadense abriga 60% dos 20 mil a 25 mil ursos polares existentes. Para tentar proteger o animal do risco de extinção o país, juntamente com a Rússia, os Estados Unidos, a Groenlândia e a Noruega financiaram pesquisas científicas para identificar populações mais vulneráveis.