Este conceito foi criado em 1953 para definir uma extensa região que enfrentava os mesmos problemas sociais e econômicos. O objetivo era possibilitar o planejamento de ações para melhoria das condições de vida das populações dessas áreas.
Mas, geograficamente, o que é a Amazônia Legal? As fronteiras desta área mudaram ao longo do tempo e atualmente ela pode ser caracterizada como a área banhada pela Bacia Amazônica.
A Amazônia Legal é formada por parte do Maranhão e mais oito estados inteiros: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Segundo dados do IBGE, a área possui uma extensão de 5.217.423 km² e corresponde a 61% do território brasileiro. Mas apesar de ter um vasto território, a densidade demográfica desta região é baixa, abrigando pouco mais de 12% da população nacional. Neste número incluem-se 55% das populações indígenas brasileiras.
Apesar de englobar toda a Amazônia Brasileira – o mais extenso dos biomas nacionais e uma das maiores florestas tropicais úmidas do planeta – a Amazônia Legal não é necessariamente a exata área ocupada por esse ecossistema, ela também engloba cerca de 20% do cerrado brasileiro, por exemplo.
Ainda segundo o IBGE, entre as suas especificidades, a região detém a mais elevada biodiversidade, o maior banco genético e 1/5 da água potável disponível no mundo.
A Amazônia Legal passa por um dos maiores processos de regularização fundiária do país, por meio do Programa Terra Legal, que tem o objetivo de legalizar as terras ocupadas por cerca de 300 mil posseiros, dezenas de municípios e até capitais de estado.
Com o ordenamento fundiário nos nove estados que integram o território, o Governo Federal também busca reduzir o desmatamento e ampliar as ações de desenvolvimento sustentável na região.