No mercado da decoração existem diversos tipos de móveis feitos a partir de grandes troncos de árvores. Esses produtos existem graças à atividade de exploração florestal a qual compreende técnicas próprias de manejo de eucaliptos, cerejeiras, carvalhos, que, após passarem por processos de corte, refile e acabamento, se transformam em cadeiras, mesas, cômodas e etc. Contudo, a intensificação dessa atividade tem prejudicado seriamente o meio ambiente quando realizadas de forma ilegal.
Para combater as técnicas clandestinas de exploração florestal, o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas estabelece às indústrias diretrizes do Centro de Operações e Técnicas Florestais (COTF) a fim de que a atividade seja regulamentada e não resulte no desmatamento excessivo. Embora haja empenho das instituições, ainda não existe um resultado plausível, pois a questão confronta com a produção intensa de produtos madeireiros impulsionado pelo mercado capitalista.
Segundo a World Wide Foundation, ONG ambientalista, o mercado asiático investiu no ano de 1996, mais de US$ 500 milhões de dólares na indústria madeireira do Brasil, principalmente por que observaram a rapidez e facilidade com que a floresta amazônica é desmatada. A Mata Atlântica não está atrás, detentora da maior biodiversidade brasileira, a região também sofreu com o desmatamento que derrubou 23,5 mil hectares de áreas verdes em 2012.
O que promove a exploração florestal?
Um dos principais motivos que ocasiona a exploração é a construção de estradas. A derrubada de árvores está diretamente relacionada à construção de rodovias e a movimentos migratórios. O acesso rodoviário facilita a entrada na mata e a extração seletiva de madeira.
Solução para a exploração florestal no Brasil
É preciso buscar uma harmonia entre as atividades de extração madeireira, a necessidade de consumo do mercado e o ciclo de desenvolvimento das florestas. Uma das alternativas é o plantio da madeira certificada FSC (Forest Stewardship Council), técnica que consiste no manejo apropriado da árvore tornando possível a retirada de exemplares e o plantio de outras árvores no lugar em curto período de tempo.
Além desse método de manejo, o FSC estabelece que o plantio deve respeitar terras indígenas, além de monitoramento do manejo e cálculo de seus impactos ambientais.