Os patrimônios ambientais, também chamados de patrimônios naturais, são áreas escolhidas por conta de suas características estéticas ou científicas figurarem como prioritárias em processos de preservação para as gerações futuras.
Órgãos nacionais e internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU), escolhem estes locais e, ao destacarem a sua importância, buscam desenvolver medidas para que essas áreas não sofram ações destrutivas.
Considerar uma área ou formação natural como patrimônio equivale dizer que ela é importante e pertence a todos, por isso precisa ser tratada com extremo cuidado para que perdure no tempo. Um processo que em sua essência é muito parecido com a preservação do patrimônio histórico e cultural.
Áreas de grande biodiversidade acabam sendo beneficiadas ao serem consideradas patrimônios naturais, principalmente se estão na lista de Patrimônios Naturais da Unesco, órgão das Nações Unidas para a educação, ciência e cultura.
A visibilidade internacional que se ganha ao entrar nesta lista faz com que autoridades e ambientalistas de todo o mundo passem a exigir a preservação das áreas consideradas patrimônio, uma força a mais na luta em defesa das mesmas.
O Brasil, com a sua enorme diversidade ambiental, conta com sete áreas consideradas pela Unesco como Patrimônios Naturais da Humanidade. São elas:
• Parque Nacional de Iguaçu;
• Mata Atlântica – Reservas do Sudeste;
• Costa do Descobrimento – Reservas da Mata Atlântica;
• Complexo de conservação da Amazônia Central;
• Área de conservação do Pantanal;
• Áreas protegidas do Cerrado – Chapada dos Veadeiros e Parque Nacional das Emas; e
• Ilhas Atlânticas Brasileiras – Reservas de Fernando de Noronha e Atol das Rocas.
Sem dúvida, todas estas regiões guardam paisagens de tirar o fôlego. Mas, além do desfrute para o olhar, precisam ser tratadas de forma diferenciada para que sua natureza tão rica e plena de vida continue perpetuando o equilíbrio e a biodiversidade para as gerações que estão por vir.