Floresta
Foto: sputz

O sequestro de carbono consiste, basicamente, na absorção de grandes quantidades gás carbônico (CO2) presentes na atmosfera. A forma mais natural deste processo acontecer é nas florestas, já que as árvores, em seu processo de desenvolvimento, necessitam de uma quantidade elevada de carbono e acabam sequestrando a substância do ar. É por esse motivo que o plantio de árvores é a forma mais utilizada quando a intenção é promover a expansão deste processo.

Cada hectare de floresta é capaz de absorver entre 150 e 200 toneladas de carbono. Em outra direção, esses dados fazem com que seja possível imaginar com mais clareza o impacto provocado pelo desmatamento de uma grande quantidade de hectares, como acontece todos os anos, por exemplo, na floresta amazônica.

Atualmente, o processo de sequestro de carbono também é visto como uma espécie de ação compensatória, realizada por empresas com interesse em agir de forma ambientalmente responsável. Para que o procedimento se realize, organizações especializadas calculam todas as emissões provocadas na fabricação de um produto específico. Nesta conta, além de todo o gás carbônico gerado na fábrica em si, são calculados os gastos com outras ações da cadeia relacionada ao produto, como o processo de transporte.

Após estas avaliações, a quantidade calculada é neutralizada através do plantio de árvores em áreas específicas – geralmente árvores nativas em zonas vulneráveis que estão sendo reflorestadas. A empresa, então, recebe um selo, atestando a certificação. Trata-se de uma ação humana que tem o intuito de diminuir a expansão do CO2 na atmosfera. Lembrando que o excesso de gás carbônico na atmosfera é um dos principais indutores do chamado efeito estufa.

Reflorestamento
Foto: sosma