É muito comum ouvirmos falar em termos como reciclagem do lixo, coleta seletiva ou sustentabilidade, mas poucos sabem como são separados, armazenados, processados e para onde vão exatamente toneladas de lixo que produzimos todos os dias.
Todos os resíduos sólidos produzidos pela atividade industrial necessitam ser gerenciados adequadamente para diminuir ao máximo o impacto no meio ambiente e também à saúde de pessoas e animais. Segundo a lei 12.305/2010 sobre a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, o gerenciamento de resíduos sólidos estabelece a “não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos”.
Todo esse lixo é transformado em resíduos e passa por uma triagem que determina o que pode ser reciclado e o que pode ser transformado em composto para servir de adubo para plantas. Trata-se de um complexo ciclo que exige uma enorme logística, conhecimento especializado e tecnologia adequada para se reaproveitar ao máximo tudo aquilo que não nos serve mais e também para reduzir problemas ambientais.
A gestão dos resíduos sólidos industriais é de fundamental importância, principalmente em grandes centros urbanos, como São Paulo, por exemplo, que possui uma infinidade de características geográficas, ambientais, industriais e sócio-econômicas.
Nesse sentido, o gerenciamento de resíduos sólidos industriais é parte deste processo e implica em uma série de atividades aplicadas às usinas de tratamento de resíduos, onde o lixo é organizado, separado, transportado, armazenado, tratado e reutilizado. Este gerenciamento tem por objetivo planejar a produção de resíduos sólidos industriais de forma a equilibrar da melhor forma possível seu impacto ambiental. Este processo faz parte de uma resolução estipulada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em benefício da saúde pública.
Este conjunto de técnicas e aplicações tem por objetivo diminuir a exploração de matérias-primas e recursos naturais, sendo algumas técnicas usuais dentro deste gerenciamento, a reciclagem, a compostagem, a incineração e o aterro sanitário.