Segundo um relatório do Fórum Econômico Mundial e da Fundação Ellen MacArthur, se nada mudar, espera-se que o oceano contenha 1 tonelada de plástico para cada 3 toneladas de peixe em 2025. E, em 2050, terá mais plástico do que peixes (por peso) no mar.
Para tentar mudar esse cenário a startup americana Byfusion, dirigida pelo empresário Gregor Gomory, desenvolveu uma tecnologia capaz de transformar os plásticos retirados no oceano em tijolos para construções sustentáveis. O empresário se inspirou no trabalho de Peter Lewis, engenheiro neozelandês, que através de vários estudos lançou uma base para utilizar resíduos plásticos na criação de materiais de construção.
Com essa nova técnica é possível reaproveitar os resíduos, reduzindo, assim, as mortes de animais marinhos e transformando o lixo em abrigo econômico para as pessoas. Batizado de REPLAST, o material também possui desempenho térmico e acústico, se diferenciando na alvenaria tradicional, além de ser portátil e projetado para funcionar com gás e eletricidade.
O REPLAST já foi utilizado na construção de barreiras em estradas, mas o objetivo central é ampliar seu uso para outros tipos de edificações. E isso vai acontecer pelo fato de o tijolo ser modular, podendo ser usado em diferentes formatos e densidades, e tudo isso sem precisar higienizar o lixo usado como matéria-prima.
De acordo com o site do startup, a tecnologia é quase 100% feita por carbono neutro e não tóxico e não necessita de cola ou adesivo, o que representa uma melhoria na eficiência de projetos de construção sustentável e contribui para certificação LEED, uma vez que são reciclados a partir de resíduos plásticos e emitem 95% menos gases de efeito estufa do que os tijolos tradicionais.
O projeto ainda está em fase inicial, mas se der certo com certeza esse novo material vai ajudar o planeta a se tornar um pouco mais sustentável.
Para saber mais informações dessa nova tecnologia acesse o site da ByFusion.