De acordo com a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) e a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade (ABRALATAS), o Brasil manteve a liderança mundial de reciclagem de latas no ano de 2012, demonstrando a taxa de 97,9% de reaproveitando das embalagens de alumínio.
Para permanecer na colocação alcançada em 2001, o País atingiu a marca de 267 mil toneladas de recipientes para bebidas coletadas para reuso, num total de quase 273 mil toneladas fabricadas. Vale lembrar que o Brasil registrava o índice de 78% de reutilização das latinhas no ano 2000.
Durante 2012, em todo o território nacional, foram produzidos 19,8 bilhões de invólucros metálicos para os mais diversos tipos de utilidades, entretanto, num ritmo de 2,3 milhões de pacotes reciclados por hora e 54,1 mi diariamente.
Embora algumas variáveis do índice tenham ficado abaixo dos registros de 2011, de acordo com a ABAL, os resultados foram considerados satisfatórios, pois à medida que a manufatura de latas cresceu 7,8%, a coleta acompanhou o acrescimento e obteve 7,4% de elevação.
A reciclagem de alumínio beneficia diretamente o meio ambiente e também pode promover o desenvolvimento de uma sustentabilidade financeira, uma vez que, somente em 2012, a reutilização de invólucros injetou cerca de R$ 630 milhões na economia nacional.
Além disso, se comparado à metodologia de fabricação das latas, o processo de tornar as embalagens aptas para reuso demanda apenas 5% de energia elétrica, proporcionando ao Brasil uma economia de 4.000 GWh, número equivalente ao consumo residencial anual de 6,6 milhões de pessoas.
Conforme informações fornecidas pela ABAL, em 2011, o Japão reaproveitou 92,5% dos recipientes, os Estados Unidos reciclaram 67% e a Europa, em média, em 2010, obteve apenas 66,7% de reutilização das latas de alumínio.