O descarte do lixo hospitalar é sempre um tema um tanto quanto incerto para a maioria das pessoas por conta da falta de informação e costumes populares.

lixo hospitalar
Foto: lulupine

Também chamado de resíduo hospitalar, esses materiais usados em hospitais, necrotérios, clínicas e postos de saúde devem receber um tratamento especial quanto à sua destinação devido ao risco que pode causar aos seres vivos e ao meio ambiente.

A periculosidade de certos materiais contaminantes podem causar doenças e alterar o solo e a água. Estima-se que de 1% a 3% das 150 mil toneladas de resíduos diários sejam compostos por materiais provenientes de unidades de saúde.

É de responsabilidade dos estabelecimentos realizar o descarte correto de acordo com as leis e normas brasileiras regulamentadas e inspecionadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Os resíduos hospitalares se dividem em vários tipos, sendo sempre descartados conforme o seu nível de risco. Nem todos os materiais são incinerados como é de conhecimento popular. Alguns são destinados a aterros sanitários e outros até podem ser reciclados. Todos os resíduos são separados em lixeiras semelhantes às de coleta seletiva.

Os materiais mais perigosos são separados em sacos plásticos especiais e etiquetados como resíduos infectantes e resíduos radioativos. Ambos são incinerados, porém os resíduos radioativos primeiramente são armazenados até que atinja o nível de radiação que permita o seu destino final. De acordo com a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), os hospitais são responsáveis pela destinação final.

De acordo com a norma 307 da ANVISA, os materiais devem ser separados em:

Seringas
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Resíduos especiais – Materiais farmacêuticos, radioativos e químicos.

Resíduos gerais – Materiais de áreas administrativas como sucatas, embalagens, resíduos alimentares, etc.

Resíduos infecciosos – Materiais que contém sangue humano, resíduos de diagnósticos, drenos e gazes, materiais perfurocortantes, biopsias e amputações, resíduos de tratamentos como sondas, material patológico, dentre outros.

Os materiais farmacêuticos são direcionados de volta aos seus fabricantes para o correto descarte.

Plásticos, metais, papel, papelão, vidros, assim como os demais materiais recicláveis são inseridos dentro de um processo de reciclagem normal de materiais, sendo, na maioria dos casos, levados a centros de reciclagem ou postos de coleta de materiais recicláveis.

Já os materiais perfurocortantes são colocados em caixas de papelão específicas, sendo que os demais resíduos devem ser alocados em sacos plásticos brancos e identificados como material infectante. A destinação final é a incineração ou a coleta especial para depósito em aterro sanitário.