Ainda em 2012, quando a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrava apenas quatro conexões de energia produzidas por conta própria, não dava para imaginar que, cinco anos depois, milhares de pessoas estariam apostando neste sistema de geração de energia.
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Segundo a agência, até mês passado, cerca de 7,6 mil consumidores aderiram a sistemas particulares, número que gera expectativa e tem tudo para aumentar ainda mais nos próximos anos. Isto porque, no período de 2012 a janeiro de 2017, a potência instalada nas conexões de micro e minigeração de energia ultrapassou os 75 mil kW, quantidade suficiente para abastecer até 60 mil casas.
Para justificar os avanços do setor, a Aneel explica que a publicação de uma resolução normativa com as condições gerais para acesso de micro e minigeração a sistemas de distribuição pública e a criação de sistemas de compensação de energia elétrica, são dois dos maiores responsáveis pela expansão territorial (a nível nacional) do modelo.
De acordo com os números registrados, o estado de Minas Gerais é líder no país, com 1.644 conexões de micro e minigeradores, seguido por São Paulo, com 1.370, e Rio Grande do Sul, com 782 conexões. A agência reguladora confirma ainda que a fonte mais utilizada por “consumidores-geradores” é a solar, contando com 7.568 adesões. A energia eólica é a segunda no ranking, porém, com somente 45 instalações.
Em nota oficial, Romeu Rufino, diretor-geral da Aneel, ressalta que este tipo de geração de energia barateia os custos de produção, além dos ganhos nos aspectos ambientais. Uma estimativa feita pela agência mostra que até 2024 a expectativa é de que mais de 1,2 milhão de consumidores estejam produzindo sua própria energia.