A preocupação com os impactos ao meio ambiente e a sua preservação vem crescendo dia após dia, fazendo com que empresas, governos e as pessoas tenham um pensamento mais verde, repensando as suas atitudes. Algumas leis, inclusive, vêm surgindo com o objetivo de proteger a natureza e garantir os limites adequados à atividade industrial. Este é o caso do tratamento dos efluentes industriais, questão recente que ganha espaço nos debates sobre sustentabilidade.
O grande funcionamento das indústrias gera, naturalmente, um grande número de efluentes, que são resíduos, tratados ou não, jogados no meio ambiente. Compreendem esgoto doméstico, água de refrigeração e pluvial poluídas e emanações de processo industrial. A falta de tratamento destes efluentes e o seu descarte indevido acarreta sérios problemas ambientais.
Entre os perigos da falta de tratamento destes materiais, encontram-se modificações nas características do solo e da água e a contaminação do meio ambiente. A questão se torna ainda mais séria ao contabilizar o número de indústrias localizadas em áreas urbanas, com considerável concentração de pessoas, aumentando o risco à saúde da população, comprometendo a prática agrícola e ameaçando a fauna e a flora locais.
Para evitar esse tipo de problema, hoje as companhias adotam saídas como a reutilização de resíduos, reuso da água, comercialização de material reciclado e tratamento adequado dos efluentes. Além disso, já existe atualmente um planejamento maior voltado para evitar a utilização desnecessária de água.
É, portanto, imensurável a relevância do tratamento dos efluentes industriais. Cresce, hoje, a preocupação por parte das indústrias e o aumento da fiscalização e monitoramento eficazes por parte do governo e de outras instituições responsáveis. Ações como esta só provam como é essencial à sociedade o tratamento dos resíduos antes do seu descarte.