Composto por três elementos – renda, saúde (expectativa de vida) e educação – o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é referência mundial e considerado um índice-chave dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas (ODM).
O Brasil ocupa a 85ª posição no IDH, segundo relatório divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) em março deste ano. O ranking, composto por 187 países, revelou que o atual índice brasileiro é de 0,730, ante 0,728 de 2011.
Com a necessidade de medir o desenvolvimento regional do Brasil, criou-se o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M). Apesar de ter os mesmos princípios, foi preciso fazer algumas adaptações metodológicas.
Para avaliar a “educação”, o cálculo considera dois indicadores com pesos diferentes: taxa de alfabetização de pessoas acima dos 15 anos de idade e a taxa bruta de frequência à escola.
Para a avaliação da “expectativa de vida”, o IDH-M considera a esperança de vida ao nascer, o mesmo indicador do IDH normal – o indicador sintetiza as condições de saúde e salubridade do local, uma vez que quanto mais mortes houver nas faixas etárias mais precoces, menor será a expectativa de vida observada.
Já para a avaliação de “renda”, o critério usado é a renda média de cada residente no município (per capita) – o cálculo é realizado a partir das respostas do questionário do CENSO e implica na soma da renda de todos os residentes e divisão dela pelo número de moradores.
O ranking completo pode ser consultado no Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2003, que possui as informações do IDH de 5.507 cidades, dos 26 estados e do Distrito Federal. As informações tem base no Censo de 2000.
A Organização das Nações Unidas (ONU) está preparando o Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil 2013, com informações atualizadas sobre o IDH das cidades brasileiras. A previsão é que a publicação aconteça em meados de Julho.
Conheça as 10 cidades brasileiras com maior IDH
1º – São Caetano do Sul (SP): 0,919
2º – Águas de São Pedro (SP): 0,908
3º – Niterói (RJ): 0,886
4º – Florianópolis (SC): 0,875
5º – Santos (SP): 0,871
6º – Bento Gonçalves (RS): 0,87
7º – Balneário Camboriú (SC): 0,867
8º – Joaçaba (SC): 0,866
9º – Porto Alegre (RS): 0,865
10º – Fernando de Noronha (Distrito Estadual) (PE): 0,862