Está pensando em investir em energia solar renovável em prol do meio ambiente? O Santander anunciou em, 28 de agosto deste ano, uma nova oferta de crédito para o financiamento de equipamentos de energia solar no Brasil.
A iniciativa tem como intuito estimular o aumento de fontes renováveis, para que pessoas possam produzir sua própria energia limpa.
Segundo os dirigentes da instituição, serão desembolsados R$ 1,8 bilhão em créditos para a geração de energia fotovoltaica até 2021. O valor representa um crescimento de 11% para 16% na participação da organização no total de unidades geradoras de energia solar instaladas no país para os próximos três anos.
O banco irá oferecer o financiamento direto nas agências para pessoas jurídicas, físicas e produtores rurais, a partir da linha de crédito estabelecida.
As taxas vão depender da quantidade de parcelas acordadas, mas podem variar de 0,99% a 1,08%. Os valores mudam para os produtores rurais, que poderão financiar a 1,12% ao mês, semestral ou anual, tudo de acordo com o ano da safra.
As taxas são menores que as praticadas atualmente, de 1,69% ao mês, de acordo com o banco. Além disso, o Santander obteve junto a CAF (Corporação Andina de Fomendo), banco de desenvolvimento da América Latina, cerca de R$ 400 milhões (US$ 100 milhões) para os financiamentos dos equipamentos.
O banco conta ainda com uma estratégia de captação de recursos estrangeiros, que busca parcerias a fim de fomentar linhas internas ou com propósitos específicos em crédito, como o projeto de energia solar.
Atualmente, o Santander está com previsão indicada de que o ritmo de sistema fotovoltaica cresça rapidamente a partir do segundo semestre de 2018.
De acordo com dados da Aneel (Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica), a energia solar corresponde apenas 0,7% da matriz elétrica nacional. No entanto, pode saltar as 57 mil instalações em 2018, para 276 mil até 2021.
O Brasil ainda produz pouca geração fotovoltaica quando comparado com a China e Espanha, por exemplo, mas é um dos principais países que possui capacidade para gerar energia limpa.
Segundo a superintendente executiva de sustentabilidade do banco, Karine Bueno, os indicadores têm mostrado que o potencial de crescimento da energia no Brasil é grande, e tal ampliação será fundamental para o comprimento dos compromissos assumidos pelo país no acordo do clima de Paris, que inclui assegurar que os 45% da matriz renovável do banco, seja composta por fontes renováveis até 2030.
No momento atual, 60% do volume dos negócios estão direcionados a pessoas jurídicas, diferente dos agronegócios que tem despertado atenção pela capacidade de uso de fontes renováveis no campo.