iStockphoto.com / GregC País subiu cinco posições em 2014 em geração eólica, superando Portugal e Suécia.

Os investimentos feitos em fontes renováveis nos últimos anos têm colocado o Brasil em destaque mundial. O país conquistou a 10ª posição no ranking mundial de geração de energia eólica, subindo cinco posições em relação a 2013 – no ano, o país estava em 15º –, superando Portugal, Suécia e outras nações.

Em 2014, foram gerados 12,2 terawatt/hora (TWh) de energia eólica. A expectativa do governo é que o forte aumento na geração em 2015 eleve o Brasil à 7ª posição, ficando à frente de grandes potências.

Os dados são do Ranking Mundial de Energia e Socioeconomia (anos 2012/13/14), publicação anual da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético (SPE) do Ministério de Minas e Energia (MME).

O boletim apresenta o ranking dos 15 primeiros países – de um universo de cerca de 142 – para uma seleção de 38 indicadores, cobrindo as áreas de energia, emissões de CO2, população e economia.

Brasil também é destaque na geração de energia hidráulica

O documento revela, ainda, que ao final de 2014 o Brasil ocupava o 3º lugar no ranking de geração eólica, com 5,6 TWh de expansão, perdendo apenas para a China (17,2 TWh de expansão) e para os Estados Unidos (14,1 TWh de expansão).

A geração hidráulica de 2014 também se encontra em crescimento. O país ocupa a terceira posição, com geração de 373 TWh, atrás da China, com 1.064 TWh, e do Canadá, com 379 TWh.

Já no que se refere ao volume de fontes renováveis na Oferta Interna de Energia, o Brasil se mantém na quarta posição, com 121 milhões em toneladas equivalentes de petróleo (tep) – um total de 6,6% das fontes renováveis do mundo em 2013.

Dos 65 países com Produto Interno Bruto (PIB) per capita igual ou superior ao brasileiro, apenas Islândia, Gabão e Uruguai superam o indicador do Brasil de 40,8% de renováveis na matriz energética em 2013. Mas vale ressaltar que todos eles têm menos de 4 milhões de habitantes e uma extensão menor que a brasileira.

Outro dado que chama atenção é que a produção de biodiesel no Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking. O forte aumento na produção de 2015 poderá levar o Brasil à 2ª posição, superando a Alemanha.