Quando o assunto é geração de energia eólica, ainda é cedo para classificar o Brasil como uma das maiores potencias do planeta. Entretanto, com o investimento do setor crescendo consideravelmente nos últimos anos, o país tem se desenvolvido e aos poucos se consolidado no segmento.
Prova disso é que o Ministério e Minas de Energia (MME) divulgou recentemente no “Boletim de Energia do Brasil e do Mundo – base 2015” que o país assumiu a oitava colocação no ranking mundial de energia eólica, após subir sete posições nos últimos dois anos.
De acordo com o MME, dois dos principais fatores que fizeram a energia eólica brasileira ganhar notoriedade foram os avanços tecnológicos em materiais e o porte das instalações, melhorando o aproveitamento dos ventos como fonte de energia.
Outro dado interessante aponta que o fator de capacidade do Brasil é 60% maior ao indicador mundial, justificando a qualidade na produção deste tipo de energia. No ano passado, inclusive, o país registrou a primeira colocação no ranking neste quesito, superando a média dos países em 38%, de acordo com informações do Portal Brasil, do governo nacional.
No modelo institucional do setor elétrico brasileiro, cerca de 16,6 GW são de potência eólica contratada, sendo que 9,3 GW se encontram em operação, 3,4 GW em construção e 3,9 GW aptos para iniciar a construção. Para atingir a meta do PDE (Plano Decenal de Expansão de Energia) para 2024, que é de 24 GW, o MME afirma ser necessário a contratação de 7,4 GW, no período de 2016 a 2021.
À frente do Brasil no ranking, os Estados Unidos assumiram a primeira posição, seguido pela China (líder em 2015), Alemanha, Espanha, Índia, Reino Unido e Canadá, respectivamente. No ranking de proporção de geração eólica em relação à sua geração total, a Dinamarca é a principal nação (com 44,6%), junto com Irlanda (24,8%) e Portugal (21,7%).
Para conferir todos os dados levantados pelo MME, acesse o documento oficial neste link.