No Rio de Janeiro, a Casa da Moeda do Brasil percebeu que dentre os seus valores como corporação, a responsabilidade socioambiental não poderia ficar de fora. E a primeira medida para cuidar do meio ambiente foi perceber o impacto ambiental dos resíduos vindos da produção dos papéis moeda. Por isso, a solução encontrada para combater a poluição de recursos hídricos e, principalmente, evitar o desperdício de água, foi criar uma ação de reaproveitamento de água, que economizou 90% desse recurso.
Coordenado por Marcos Pereira, superintendente da Casa da Moeda do Brasil, o projeto sustentável atua especificamente no processo gráfico. Segundo Pereira, muitos métodos de impressão precisam da aplicação de uma solução de limpeza específica (à base de água) para remover a tinta deixada nas bobinas e garantir a qualidade da impressão. É importante salientar que esta prática é realizada 24 horas por dia, durante sete dias da semana, ou seja, um fator que revela a grande quantidade de água que a empresa demanda.
Portanto, através de um processo de reação química e evaporação, a água e a resina da tinta são separadas, o que torna possível usar novamente tanto esse elemento natural, como os pigmentos da tinta. A prática sustentável custou cerca de R$ 20 milhões e permitiu a reutilização de 80 mil litros de água diariamente.
A adoção desta nova modalidade de reciclagem de recursos rendeu à Casa da Moeda a 17ª posição no ranking de procedimentos sustentáveis dentre as empresas escolhidas pelo Prêmio Benchmarking Brasil, em 2013.
Empresa: Casa da Moeda do Brasil.
Case: Reaproveitamento de água em processo gráfico.
Responsável: Marcos Pereira, superintendente.