Fundada em 1694, quando o País ainda era uma colônia de Portugal, a Casa da Moeda do Brasil é a responsável por fabricar nosso dinheiro. Portanto, ela pode ser considerada uma companhia estatal que se situa tanto no setor gráfico, para a confecção das cédulas, tanto da siderurgia, para a produção das moedas.
A empresa, até 2009, dispunha de diversos contratos diferenciados para destinação final de seus resíduos, os quais eram separados por tecnologias: disposição em aterros sanitários e industriais classes I e II, incineração e recuperação/reciclagem. Além disso, contava com uma equipe interna com capacitação insuficiente e sem dedicação exclusiva para execução das etapas de coleta, transporte interno, pesagem e armazenagem temporária dos resíduos.
Diante deste cenário, vislumbrou-se a necessidade de implantar o Gerenciamento Total de Resíduos na empresa como proposta de otimização, tanto dos processos licitatórios quanto do planejamento desde a geração dos resíduos até sua destinação ambientalmente correta, em consonância com as diretrizes do Planejamento Estratégico da empresa e a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Devido à iniciativa, a companhia recebeu o selo de sustentabilidade do Programa Benchmarking Brasil 2014, criado pelo Instituto Mais.
A contratação dos serviços de gerenciamento total de resíduos, aliada à aquisição de software para Sistema de Gestão Ambiental e construção da central de resíduos teve como objetivos a implantação de um conjunto de técnicas e procedimentos, visando evitar ou reduzir a geração de resíduos na fonte, maximizar o reaproveitamento e reciclagem, oferecendo diversos tipos de destinação ambientalmente adequadas como reciclagem, co-processamento, compostagem, incineração, aterros e outros.
Empresa: Casa da Moeda do Brasil
Case: “Gerenciamento Total de Resíduos”
Responsável: Hamilton da Cunha Carnaval
Este case foi certificado pelo Programa Benchmarking Brasil, edição 2014.