Algumas cidades brasileiras estão tirando do papel a ideia de criar o SAMU veterinário. Um exemplo é Florianópolis (SC), que desde o fim de 2014 oferece o serviço de emergência veterinária, voltado principalmente para socorrer animais de rua.
Em seus 90 primeiros dias de operação, a iniciativa atendeu 78 animais e foi criada em parceria com a entidade Bem-Estar Animal, responsável por reformar e adaptar um carro cedido pela Prefeitura, dando aos cofres públicos um gasto mínimo, em torno de R$ 800.
A ambulância conta com todos os equipamentos necessários para atender emergências envolvendo os animais, como maca e caixa de transporte. Entretanto, o serviço só pode ser acionado por bombeiros, policiais civis e militares, em casos de extrema necessidade, como em acidentes envolvendo animais.
A cidade de Cachoeirinha (RS) inaugurou o serviço de atendimento móvel de urgência, que já foi responsável por cuidar de mais de 10 animais acidentados. A diferença do SAMU gaúcho está no fato de que pode ser acionado pela própria comunidade e atende animais de rua ou comunitários.
Todo o atendimento é gratuito e após ter sua saúde estabilizada, o animal recebe um chip e é devolvido à comunidade ou encaminhado para feiras de adoção. A iniciativa tem um custo anual estimado em R$ 100 mil e inclui ainda programas educativos sobre animais e serviços de castração gratuita.
O objetivo agora é que cidades como Recife (PE), São Paulo (SP), Porto Alegre (RS) e Salvador (BA) aprovem projetos similares que já estão em discussão.