A busca por fontes renováveis de energia vem ganhando novos capítulos de maneira frequente. E a energia solar, apesar de ainda ser de implementação cara, tem se tornado uma boa fonte de estudo e uma alternativa para que deseja fugir das altas taxas das concessionárias.
Em 2012, a revista Energy and Environmental Science publicou um estudo dos cientistas do MIT. O grupo criou torres de painéis solares que produzem 20 vezes mais energia do que as placas solares tradicionais. Elas também são muito mais eficientes, pois são capazes de rastrear o movimento do sol.
Para que essa captação se tornasse possível, as células foram dispostas em direções diferentes, o que permite a coleta de energia de maneira uniforme em qualquer momento do dia. Os painéis também tornam as células menos suscetíveis a mudanças climáticas. Mesmo seu custo sendo mais caro por possuir uma estrutura maior e precisar de mais material para instalação, isso é compensado pelo aumento de produção de energia.
“Eu acho que este conceito pode se tornar uma parte importante do futuro da energia fotovoltaica”, prevê Jeffrey Grossman, um dos líderes do estudo, ao site do MIT. “Até 10 anos atrás, essa ideia não teria sido justificada economicamente, porque os módulos custam caro. Mas agora o custo das células de silício é bem menor, e deve continuar assim num futuro próximo”, completa.
Num primeiro momento a equipe testou módulos individuais. O próximo passo é estudar uma coleção de torres, para analisar o efeito das sombras sobre o processo de captação de energia. Em geral, as torres são vantajosas em qualquer local onde o espaço é limitado, como telhados planos ou em ambientes urbanos. As torres também podem ser instaladas em parques solares, já que nestes espaços os efeitos de sombreamento entre as torres podem ser cuidadosamente minimizados.