Muito se fala em sustentabilidade, em maneiras de ajudar o planeta a combater os males que nós mesmos causamos a ele. Um destes males é o agravamento do Efeito Estufa, fenômeno natural que acontece com a concentração de gases na atmosfera, como o gás carbônico (ou dióxido de carbono – CO2), o ozônio (O3), o metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O), e também o vapor d’água. Estes gases concentrados permitem a passagem da luz solar e retêm o calor na atmosfera. O agravamento deste fenômeno ocorre com a demasiada liberação de CO2 (dióxido de carbono) na atmosfera, dando origem ao aquecimento global.
O nosso carro contribui para o agravamento do Efeito Estufa, pois com a queima de combustível, libera alguns destes gases nocivos na atmosfera. Para minimizar este problema os fabricantes automobilísticos procuraram criar carros alternativos, e um deles é o Carro Híbrido.
Mas como é seu funcionamento?
A grande maioria dos carros híbridos que existem hoje funciona à gasolina e eletricidade, embora a fábrica francesa PSA Peugeot Citroën tenha dois carros híbridos diesel-elétrico em seus planos.
Um carro híbrido normalmente é composto por todos os componentes de um carro elétrico completo, incluindo motor que fornece a potência para as rodas e também baterias que fornecem a eletricidade ao motor. Em conjunto com esses componentes, este tipo de carro possui um motor movido a combustível, como a gasolina, que fica completamente separado dos componentes elétricos. Este motor é pequeno (10 ou 20 HP) e alimenta um gerador. Ele é projetado para funcionar em determinada velocidade, buscando máxima eficiência.
Em alguns modelos, conhecidos como híbrido-paralelo, o motor elétrico “auxilia” o motor movido à gasolina, o que contribui para reduzir o consumo de combustível em até 20%. Em outros, conhecidos como híbrido-série, o motor elétrico assume totalmente o trabalho e o motor à gasolina fica “desligado”, economizando o consumo em 20% ou mais, dependendo do tempo que o carro opera. Há ainda modelos conhecidos por sistema híbrido misto, que combina aspectos do híbrido-série com o híbrido-paralelo, maximizando os benefícios de ambos. Ele fornece energia para as rodas do carro e, através de um gerador, produz eletricidade simultaneamente. Nestes modelos é possível utilizar somente o sistema elétrico, dependendo das condições de carga ou também utilizar os dois motores de forma simultânea.
Quais são os componentes de um carro híbrido?
• Motor à gasolina – similar aos carros tradicionais, porém menor e com tecnologias mais sofisticadas com a intenção de reduzir a emissão de gases poluentes e aumentar a sua eficiência.
• Tanque de combustível – armazena energia para o funcionamento do motor à gasolina.
• Motor elétrico – possui tecnologia eletrônica que permite que ele funcione tanto quanto motor ou como um gerador de energia para as baterias.
• Gerador – similar a um motor elétrico, porém funciona apenas para produzir energia elétrica.
• Baterias – armazena energia para o motor elétrico que pode fornecer ou retirar energia delas.
• Transmissão – com a mesma função em um carro convencional.
Qual é o desempenho do carro híbrido?
Como estes carros têm peças menores e mais leves, eles funcionam com menor quantidade de cilindros. Motores maiores consomem energia adicional e elevam o consumo de combustível, o que não acontece nos carros híbridos.
Estes carros utilizam sistemas de recuperação de energia cinética, o que aumenta a autonomia da bateria: ao frear, esse sistema recupera a energia cinética que seria perdida convertendo-a em energia elétrica e a armazena nas baterias responsáveis por alimentar o motor. O único problema encontrado em um carro híbrido tradicional é o peso, pois além de ter os componentes de um carro elétrico, também possui o motor movido à gasolina.
O que um Carro Híbrido deve atender:
• Rodar, pelo menos, 500 quilômetros antes do próximo abastecimento;
• Reabastecimento com rapidez e facilidade;
• Ter velocidade similar à dos veículos convencionais.