É classificado como lixo nuclear, lixo radioativo ou lixo atômico, todo tipo de material e resíduo que seja composto por elementos químico radioativos que não pode ser reaproveitado. E ao contrário do que se pode pensar, o lixo nuclear tem diversas fontes produtoras e não é fornecido exclusivamente pelas usinas nucleares. Clínicas de diagnósticos radiológicos, armas nucleares, áreas da engenharia, medicina e até agricultura, usufruem de alguns materiais químicos radioativos.
Esse volume de lixo radioativo é por totalidade feito com substâncias altamente tóxicas, como por exemplo o urânio que é utilizado para fabricação da energia elétrica, e, portanto, deve ser descartado conforme as rígidas normas de segurança e preservação ambiental, visto que uma mínima quantidade deste tipo de resíduo é capaz de gerar diversos danos ao ecossistema.
Consequências do lixo nuclear
Nos seres humanos, o contato e a contaminação com esse tipo de material radioativo pode ocasionar no desenvolvimento de inúmeras doenças graves, como câncer, mutações genéticas, destruição das células e, em casos extremos, a morte imediata.
Em casos de vazamento do lixo nuclear, radioativo ou atômico na natureza, toda a área pode ser comprometida, pois mesmo com o descarte correto, o local necessita de isolamento total já que os resíduos demoram anos para se dissipar por completo. Em casos em que esse tipo de matéria entra em contato com o solo e rios, além do comprometimento da área e do cultivo local, o problema pode acarretar na destruição de espécies e seres vivos da região que usufruem o ambiente como habitat.
Com tudo, embora o destino desse lixo tenha um local próprio e adequado perante a legislação, estes materiais são altamente tóxicos, e dessa forma, os locais de descarte acabam por não ser considerados seguros (em sua totalidade). Áreas contaminadas pela poluição nuclear são totalmente impróprias para habitação, uma vez que os resíduos podem levar de 5 a 10 décadas para serem dissipadas.